A capital portuguesa ocupa a 4ª posição do Savills Prime Residential World Cities Rental Index
O crescimento das rendas do mercado residencial prime ultrapassou o crescimento do valor de venda no primeiro semestre do ano tendo aumentado, em média, 3,1% - um valor superior ao aumento do valor de venda que se situou nos 2,4%.
"As megacidades estão de novo a prosperar à medida que os arrendatários regressam à vida urbana após os períodos de confinamento. A escassez de oferta e a procura por um estilo de vida citadino, impulsionada pela reabertura das fronteiras internacionais no final de 2021, tem continuado a alimentar esta trajetória de crescimento. O regresso das viagens corporativas, o facto de os compradores experimentarem produtos e serviços antes de os adquirirem, e uma priorização da casa na sequência da adoção de modelos de trabalho flexíveis, são fatores que alavancam o crescimento dos mercados de arrendamento prime nas principais cidades do mundo", refere Lucy Palk, analyst, Savills World Research.
Nova Iorque, Singapura, Londres e Los Angeles lideraram o crescimento dos valores das rendas no mercado prime, registando aumentos superiores a 5% beneficiando, em particular, do regresso das viagens internacionais. Apesar de uma tendência verificada nos EUA em termos de migração para cidades de menor dimensão, particularmente no setor das tech, a Big Apple continua a atrair elevados níveis de procura e prevê-se que, durante o verão, as taxas de disponibilidade na cidade se mantenham reduzidas. Os arrendamentos em Nova Iorque atingiram um nível recorde, devido a uma oferta reduzida e à procura por espaços de maior dimensão, pelos quais os inquilinos estão dispostos a pagar um valor premium.